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pesquisa atual: arte | pensamento queer | cuir | sapatão, descolonização.

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livros organizados

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artigos publicados em periódicos e revistas da área

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2024

os dezenove milhões de nomes de maria camaleão: pedro lemebel no brasil colonial-técno-digital-ficcional do século vintchy-um
 
Nestor Varela Junior
Debora Pazetto

leitura travestida do texto “os mil nomes de maria camaleão”, de pedro lemebel, em articulações com outras referências artístico-teóricas. dois textos são desenvolvidos paralelamente – o de nestor no corpo do texto e o de debora nas notas de rodapé – para dialogar sobre corpos queer/cuir e seus processos performativos de nomeação como estratégia política de existência e sobrevivência. as estéticas e políticas queer/cuir são acionadas como operação de apropriação de discursos violentos endereçados a corpas dissidentes como forma de desestabilização das normas.

2023

Interdição, ressignificação e produção de visibilidades: Notas sobre a colonização da visão no regime heteropatriarcal colonial

Debora Pazetto

Analiso a relação entre descolonização e estética, passando pelos conceitos de interdição e ressignificação como caminhos para uma possível reestetização no campo das imagens. Considerando que a visibilidade é o pressuposto central da marcação colonizadora dos corpos nas categorias de raça e gênero, utilizo o conceito de colonialidade do ver proposto por Joaquin Barriendos em meio a uma crítica do regime visual racista, deslocando-o para também abordar o regime visual misógino e sexista. Todavia, levanto a hipótese de que esta situação se complexifica quando lidamos com identidades marginalizadas que não são necessariamente visíveis, como, em alguns casos, as orientações sexuais desviantes. Nessa direção, parto do conceito de invisibilidade lésbica proposto por Adrienne Rich para propor uma terceira estratégia de reestetização descolonizadora, além da interdição e da ressignificação: a produção de uma nova cultura de visibilidade.

2022

O texto acadêmico como espaço performático

Debora Pazetto

Este ensaio tem como objetivo investigar o texto teórico característico de periódicos acadêmicos enquanto plataforma performática. Pretende-se desenvolver, neste campo de derretimento expandido, estratégias artístico-filosóficas de resistência à domesticação do pensamento criativo e situado. Faz parte deste texto ser impresso sobre fac-símiles das páginas internas de uma revista classificada no estrato A1 do Qualis Periódicos, da CAPES (quadriênio atualizado). Assim, embora simule um artigo publicado em periódico científico, este objeto consiste em uma série de imagens publicada enquanto ensaio visual. Isto não é um artigo.

2022

Banca

Debora Pazetto
Kamilla Nunes

Este ensaio visual começou como uma leitura performática feita por Debora na banca de doutorado de Kamilla [julho/2022], como parte de sua pesquisa sobre dispositivos | espaços universitários enquanto plataformas performáticas. Em seguida, Kamilla adicionou imagens específicas para este espaço-gráfico: desenhos de desenhos, escritas de desenhos, escritas de escritas, desenhos de escritas.

2022

A terra dura: potências do sonho e arte

organização: Profa. Dra. Alice Lino Lecci; Profa. Dra. Debora Pazetto, Profa. Dra. Marta Martins

Vivemos um momento de crise aguda do capital, no qual a produção e a pesquisa artísticas devem escutar os povos ou grupos que têm resistido bravamente nas margens do planeta. É preciso aprender com as práticas de resiliência, drible e luta dos povos da floresta, dos quilombolas, dos movimentos populares nas ocupações urbanas, das feministas comunitárias de Abya Yala, dos zapatistas. E uma das primeiras coisas que ensinam diz respeito à importância de alimentar “um outro lugar que a gente pode habitar além dessa terra dura: o lugar do sonho”, como diz Ailton Krenak. Sonhar, mas não como fantasia individual, e sim como método coletivo para disputar estética, teórica e politicamente pelos territórios materiais e simbólicos da imaginação e da produção de mundo. Como a arte entra nessa disputa pela libertação dos corpos e subjetividades capturados pelo sistema que os oprime e criminaliza suas diferenças?

2022

DAS MARGENS AO CENTRO: ARTE DRAG EM EXPANSÃO 

Debora Pazetto
Eco Zazu

Ensaio que investiga a arte drag relacionando-a com teorias queer / cuir e métodos de exposição nas artes visuais. Na primeira parte, há um breve histórico da arte drag e uma pesquisa sobre suas poucas aparições na história ocidental das artes visuais. Na segunda parte, Eco Zazu relata seu processo de tornar-se drag e suas relações com as artes visuais.

2021

As amigas: a invisibilidade lésbica nas artes visuais
 
Debora Pazetto

Se já sabemos que a marcação dos corpos em termos de gênero, raça, sexualidade e etnia serviu historicamente a propósitos coloniais, quais as vantagens e quais os riscos de marcar uma produção artística como lésbica? Seguindo a pista deixada por Glória Anzaldúa, defendo que é necessário mirar nossa atenção em quem marca e com quais propósitos para assegurar a marcação enquanto criação de autonomia e alianças desde “o lugar em que nossos pés estão plantados”. PUBLICADO NO LIVRO: Macêdo, Silvana et al. Articulações Poéticas e Escritas de si. Santa Maria: Editora do PPGART/ UFSM, 2021.

2020

TODAS AS RAZÕES PARA FAZER UMA REVOLUÇÃO ESTÃO AÍ, MAS OS CORPOS ESTÃO DIANTE DAS TELAS
 
Debora Pazetto

Proponho uma reflexão filosófica sobre a atual situação de pandemia e confinamento, utilizando como gatilho alguns dos textos publicados por Paul B. Preciado durante o período. Apesar de discordar de algumas de suas formulações, defendo que ele adota um discurso performativo como estratégia política e desenvolvo suas provocações a partir de dois elementos centrais: a possibilidade de burlar o estado de vigilância e a capacidade de imaginar coletivamente uma alternativa revolucionária.

2017

Pós-biografia e gênero: um exercício estético-queer

Debora Pazetto
Mariana Lage

Um exercício de análise estético-queer que relaciona as desconstruções de gênero a partir de Butler e Preciado com as desconstruções do gênero biográfico nas obras Orlando, uma biografia, de Virginia Woolf, e Sergio e Simone, de Virginia de Medeiros.

arte drag
as amigas
as razoes
ppós biografía
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2023

ENTRE ATALHOS, BECOS E DRIBLES
ENCONTROS E DESLOCAMENTOS NO MORRO DO QUILOMBO
 
Mauricio Igor Almeida
Debora Pazetto

Apresentamos um conjunto de proposições artísticas realizadas por Mauricio Igor Almeida a partir do deslocamento de sua terra natal, Belém (PA), em direção a Florianópolis (SC). Um corpo afro-amazônico percorre o país de norte a sul e encontra, na região mais embranquecida, ao lado da universidade, o Morro do Quilombo, suas histórias e seus moradores. Por meio de diálogos entre os autores, as produções artísticas realizadas na localidade são apresentadas sob um contexto que envolve questões socioeconômicas, memórias, narrativas, resistências e existências. https://seer.fundarte.rs.gov.br/index.php/RevistadaFundarte/article/view/1217

2023

Do expelir-se: os primeiros estudos para Eco
 
Eco Zazu
Debora Pazetto

Ensaio visual dos seis primeiros ensaios drag-fotográficos que constituem a série Estudos para Eco, da drag Eco Zazu. O ensaio finaliza com uma carta de Debora Pazetto recebida por Eco, oferecendo leituras possíveis e pontes entre duas subjetividades, duas sensibilidades, duas histórias que se interceptam na mesma ânsia de continuar existindo e resistindo. https://revistas.udesc.br/index.php/apotheke/article/view/22266

2021

Between Images and Texts: Vilém Flusser at the Intersection of Art and the Post-Historic Crisis
 
Debora Pazetto
Rachel Cecília de Oliveira

Vilém Flusser argues that humans are part of a socio-historic fabric of symbolic codes, focusing on three communication types: written texts, traditional images, and technical images. Technical images, like photos and videos, are often mistaken as direct reality rather than symbolic codes, leading to a lack of critical interpretation. Flusser suggests that experimental approaches from the arts could help address this communicational crisis in post-history. https://fmkjournals.fmk.edu.rs/index.php/AM/article/view/271/81

2020

“... NÃO SE SEGUE QUE TUDO É ARTE”
 
Debora Pazetto
Rachel Cecília de Oliveira

Prefácio escrito para a edição brasileira do livro “O que a arte é” do filósofo e crítico de arte Arthur Danto. O livro está disponível para venda e o prefácio pode ser lido gratuitamente no site da editora. https://www.relicarioedicoes.com/livros/o-que-e-a-arte/

2020

Corpo e descolonização na arte brasileira contemporânea
 
Debora Pazetto

Partindo de uma aproximação entre Vilém Flusser e Donna Haraway, investigo conceitos, práticas, tecnologias e estéticas que marcam, organizam hierarquicamente e exploram – em uma palavra: colonizam – nossos corpos. Defendo a hipótese de uma dupla possibilidade subversiva a partir de propostas artísticas brasileiras contemporâneas que engajam os corpos em práticas descoloniais. https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/4283

2020

Corpo, arte e descolonização em diálogo com loveletter.exe

Debora Pazetto

A arte é capaz de desestabilizar sistemas de vigilância e opressão no contexto do capitalismo necropolítico global? Em diálogo com os trabalhos da artista-vírus loveletter.exe, busco enfatizar a urgência de práticas artísticas descoloniais que posicionem os corpos e as tecnologias como centro da experiência contemporânea. https://revistagulliver.com.br/opiniao/kamillanunes/loveletter-exe/

2021

Artificial Dreams: Contemporary Intersections Between Art and Technology
 
Debora Pazetto

This paper explores the relationship between art and technology using a Flusserian framework, focusing on Google Deep Dream's AI-generated images. These surreal, distorted visuals challenge philosophical dualisms such as human vs. artificial intelligence, authorship vs. anonymity, individuality vs. collectivity, and art vs. technology. https://pjaesthetics.uj.edu.pl/documents/138618288/142419802/pja-52-art-2-pazetto-ferreira.pdf/ac69648b-f78b-471d-a431-89539e9d384f

2019

Soberba, poesia, desvio: 
O conceito de arte no pensamento flusseriano
 
Debora Pazetto

Artigo que argumenta que o conceito de arte foi trabalhado ontologicamente nos primeiros livros de Vilém Flusser, particularmente em Língua e Realidade e A História do Diabo, e politicamente em seus textos das décadas de setenta e oitenta. https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/1972

2018

Vilém Flusser, um Filósofo da linguagem brasileiro
 
Debora Pazetto

Embora seja um pensador judeu de origem tcheca, Flusser foi naturalizado brasileiro e viveu mais de trinta anos em São Paulo. Nesse período, escreveu uma importante e pouco discutida parte de sua obra. Por esse motivo, exponho alguns aspectos da ontologia inicial de Flusser, que marcam sua permanência em solo intelectual brasileiro. https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/7983/10654

2018

Estátuas de Dédalo: um ensaio sobre arte, androides e ilusão
 
Debora Pazetto Ferreira

Os androides contemporâneos podem ser interpretados como esculturas altamente tecnológicas, feitas de silicone, resina, cabelos, tinta, metal e silício? A ideia central deste texto é analisar androides à luz da história da arte, argumentando que eles podem ser interpretados como uma concretização da narrativa mimética na representação pictórica e escultórica de figuras humanas. https://ebooks.marilia.unesp.br/index.php/lab_editorial/catalog/view/119/1043/2374

2018

A arte de borrar fronteiras: como Haraway e Anzaldúa ajudam a pensar a atualidade brasileira
 
Debora Pazetto

Ensaio escrito em meio aos temores e perplexidades do ano de 2018, para um livro que reuniu textos escritos durante o período eleitoral e pós-eleitoral. Procuro pistas na análise da informática da dominação feita por Donna Haraway e no pensamento fronteiriço de Glória Anzaldúa, pistas que possam ajudar a compreender e atuar na política brasileira. Originalmente publicado em: Kamila Nunes, Aline Natureza. Escovar a história a contrapelo. Florianópolis: Cultura e Barbárie Editora, 2018.

2018

Intersecções entre arte e tecnologia na pós-história: Uma aproximação entre Vilém Flusser e Donna Haraway
 
Debora Pazetto

Proponho, neste artigo, uma aproximação entre Vilém Flusser e Donna Haraway acerca da constatação de que vivemos em uma sociedade tecnológica totalitária, na qual as distinções tradicionais entre orgânico e artificial, natureza e cultura, humano e maquínico são progressivamente desintegradas. Nesse contexto, a separação teórica entre arte, tecnologia e ciência também perde o sentido, uma vez que na prática essas áreas estão cada vez mais amalgamadas. A arte, entendida como criação de novos modelos, significados e narrativas, como fabulação na qual ficção e realidade, imaginação e técnica mostram-se indissociáveis, é apontada por ambos os autores como um caminho para contornar ou transformar os aspectos dominadores e opressivos da nossa tecnocultura. https://revistaviso.com.br/article/306

2018

Arthur Danto e o problema da interpretação de obras de arte
 
Debora Pazetto

A definição de arte desenvolvida por Arthur Danto pressupõe que algo é uma obra de arte por ser o correlato de uma interpretação, inscrita em uma rede de significações históricas, teóricas e sociais, que lhe atribui o estatuto de obra de arte. Levando em consideração que o conceito de “interpretação” é um dos pontos cardinais da definição de arte de Danto, aprofundo neste artigo uma investigação específica sobre o assunto. Argumento que o modo como o autor o desenvolve comporta uma ambiguidade, isto é, que há uma confusão entre dois sentidos de interpretação nos textos dantianos, e que seu papel fundamental na definição de arte é inseparável da contextualização histórico-social possibilitada pelo mundo da arte. https://bib44.fafich.ufmg.br/kriterion/index.php/kriterion/article/view/337

2017

Desviar de programas: Vilém Flusser nas fronteiras entre arte, tecnologia e política

Debora Pazetto

As intersecções entre arte e tecnologia são amplamente estudadas nas artes, mas há poucas abordagens filosóficas sobre o assunto. Este artigo se insere nessa lacuna, partindo de algumas ideias de Vilém Flusser. Este artigo aborda diversos exemplos em que arte e tecnologia são misturadas de modo a politizar o debate sobre ambas. https://periodicos.ufpe.br/revistas/perspectivafilosofica/article/view/230354

2017

Arthur Danto e a representação como limite da arte
 
Debora Pazetto

A experiência, tão marcante para Danto, de encontrar uma pilha de caixas idênticas às caixas de esponja de aço Brillo expostas em uma galeria o conduz a uma teoria assentada na ideia de que qualquer coisa pode, em princípio, ser uma obra de arte. Ou melhor, de que os limites, cada vez mais borrados, entre coisas reais e obras de arte não podem ser encontrados entre as propriedades sensíveis. Assim, ele constrói uma definição de arte que não se fundamenta em algo que pode ser percebido no objeto artístico, mas na relação do objeto com diversos outros fatores. Trata-se, portanto, de estabelecer os limites entre o que é arte e tudo aquilo que não é, e esta é a primeira condição essencial que o autor assume nessa direção: obras de arte distinguem-se de coisas reais porque são representações, o que quer dizer que elas têm um conteúdo semântico, um significado, um “sobre-o-quê” (Aboutness). Consideradas em suas propriedades simbólicas ou semânticas, as representações se opõem à realidade. No entanto, há um tipo de arte que embaralha os limites estabelecidos pelo próprio filósofo entre representação e realidade – Marina Abramovic e Lygia Clark, por exemplo, são artistas que caminham nessa direção. https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/503

2016

Quem, afinal, a arte espelha?
 
Debora Pazetto

Este breve ensaio foi elaborado como resposta a algumas questões levantadas por Pedro Süssekind em seu artigo Arte como espelho. O autor analisa a ideia dantiana de que a arte é um espelho no qual, em um sentido, os espectadores podem ver sua própria face e, em outro sentido, podem visualizar certas características históricas do público para o qual a obra foi feita, pois ela é também um espelho do contexto histórico que tornou possível sua criação. A partir desses apontamentos, proponho a questão: quem são realmente os sujeitos que a arte contemporânea, inserida nos grandes circuitos do mundo da arte, espelha? https://revistaviso.com.br/article/237

2015

Weitz, Danto e a definição de arte
 
Debora Pazetto

Morris Weitz afirma que a maior preocupação da teoria estética sempre foi determinar a natureza da arte e formulá-la através de uma definição. Percebendo a falta de consenso teórico quanto às propriedades intrínsecas à natureza da arte, o autor defende que é logicamente impossível estabelecer o conjunto de propriedades que define a arte corretamente. Arthur Danto conhece a argumentação weitziana a respeito da impossibilidade de definir a arte, não obstante, assume os riscos da tarefa. https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/1001

2015

Destino e liberdade: Um ensaio sobre a teleologia latente na filosofia da arte de Arthur Danto
 
Debora Pazetto

Em seus escritos analíticos, Arthur Danto critica as “filosofias substantivas da história”, que adotam uma atitude profética ao descrever acontecimentos passados ou presentes de acordo com um sentido histórico que pressupõe acontecimentos futuros. Contudo, em A transfiguração do lugar comum, a Brillo Box de Andy Warhol aparece como a expressão da autoconsciência da arte que marca o final de sua história. No entanto, afirmar que a história da arte acabou pressupõe uma concepção substantiva da história, dirigida para um telos final que dá significado a seus estágios anteriores. Em outras palavras, contrariamente a suas pretensões analíticas anteriores, a filosofia da arte dantiana não consegue evitar previsões do futuro baseadas em uma noção teleológica da história. Em sua narrativa, tudo se passa como se a essência da arte exigisse certa história, e não como se a história construísse, em função de um imenso jogo de interesses e contingências, o conceito de arte. https://revistaviso.com.br/article/193

2015

A RUPTURA ENTRE AS ARTES E AS CIÊNCIAS: Uma abordagem da cultura ocidental a partir de Vilém Flusser 
 
Debora Pazetto

Ao escrever de modo genérico sobre a produção de arte, um dos principais objetivos de Vilém Flusser é investir contra uma obstinada divisão da cultura em “duas culturas”. De acordo com o autor, a separação artificial entre ciência e artes ou humanidades deveria ser abandonada no interesse de uma abordagem mais abrangente da criatividade, da produção de ideias, experiências e conhecimentos. https://periodicos.ufmg.br/index.php/outramargem/issue/view/670

2015

Arte, Educação, Cultura: Uma reflexão a partir de Friedrich Nietzsche e Vilém Flusser
 
Debora Pazetto Ferreira

Artigo que propõe uma reflexão sobre arte, filosofia, cultura e educação balizada pelos pensamentos de Friedrich Nietzsche e Vilém Flusser. Avesso à erudição acadêmica e profissionalizante, o jovem professor Nietzsche criticava a cultura histórica que segregou o pensamento e a maneira de viver. A essa tendência, o autor opunha uma educação artística, ou seja, uma formação para o pensamento livre e para a criatividade. Este conceito é basilar no pensamento de Flusser e deve ser entendido em consonância com o termo grego poiesis, isto é, instauração de elementos novos na realidade, passagem do não-ser ao ser, abertura de novos caminhos. Trata-se de uma caracterização complexa e extremamente inspiradora para uma reflexão sobre processos educativos que valorizam aquilo que ambos os autores consideram ser o mais próprio do homem: a capacidade de criar. https://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/3365/0

2013

A beleza e a definição de arte
 
Debora Pazetto

A beleza é um tema central para a filosofia da arte, pois foi considerada uma característica essencial por um grande período da história do pensamento estético. Em O abuso da beleza, Danto defende uma concepção exclusivamente sensorial da beleza e explica que ela pode ser vinculada à arte, quando é manifesta, de modo interno ou externo ao significado de cada obra. https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistacontextura/issue/view/219/pdf_6

2011

O belo é elevado, o agradavel é conservador
 
Debora Pazetto

This essay explores the relation between art and culture by taking into account the profound ambiguity inherent in any artwork. This very ambiguity makes it possible to understand art works as part of a cultural process and as modifiers of this process. https://flusserstudies.net/node/289

2011

ONTOLOGIA DA ARTE: DA ANÁLISE CATEGORIAL À NARRATIVIDADE HISTÓRICA

Debora Pazetto

Artigo que compara a análise categorial de Amie Thomasson com a concepção ontológica de Arthur Danto a respeito das obras de arte, mostrando a base comum e as diferenças entre os dois pensadores. https://anpof.org.br/periodicos/artefilosofia/leitura/895/27841

2010

Sobre a obra de arte em Amie Thomasson
 
Debora Pazetto

Amie Thomasson defende que as categorias tradicionais da metafísica, que dividem os entes entre reais/temporais/variáveis e ideais/eternos/invariáveis, não podem dar conta da arte, pois ela comporta características de ambos os lados da dicotomia. Assim, é necessário criar novas categorias que incluam caracteres de várias categorias da metafísica tradicional, como “objetos físicos”, “entidades imaginárias”, “tipos abstratos”, “indivíduos concretos”, entre outras, mas não se reduzam a nenhuma delas. https://www.periodicos.ufc.br/argumentos/article/view/18949

2010

O Estatuto Ontológico das Obras de Arte
 
Debora Pazetto

Este artigo investiga os comprometimentos ontológicos das obras de arte, tendo como base os escritos da filósofa contemporânea Amie Thomasson. A autora afirma que a questão central da ontologia da arte é: que tipo de entidade é uma obra de arte? Essa questão não deve ser respondida através de uma definição conceitual da arte, mas da busca de um espaço categorial bem sucedido para a alocação da arte. https://revistas.ufrj.br/index.php/Itaca/article/view/260

2009

À Procura da Unidade Primordial
 
Debora Pazetto

Artigo sobre um dos primeiros ensaios de Hölderlin, Juízo e Ser, no qual o autor defende a incognoscibilidade de qualquer conceito unificante do real. A realidade, enquanto unidade primordial, não pode ser apanhada pelo discurso teórico, nem aprisionada em conceitos, revelando-se apenas através de uma intuição intelectual de cunho estético. Esse conceito revela o privilégio da poesia e da linguagem poética em detrimento do discurso conceitual. https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/812

capitulos como citar

capítulos

2024

Debora Pazetto. “A pureza é um mito: modelos de autoria nas artes visuais”. In: Lia Tomás et al (orgs). Música, estéticas e experiências sonoras. Porto Alegre: Editora Fênix, 2024.
 

2024

Debora Pazetto. “Sala Branca”. In: Silvana Macedo et al (orgs). Emaranhadas: corpo, palavra, paisagem, escuta. Belo Horizonte: Edições Mariposa, 2024.

 

2023

ciber_org e Debora Pazetto. “língua bifurcada”. In: André Victor, Lygia Peçanha, Rafael RG (orgs). São Luis: #Joyces, 2023
 

2021

Debora Pazetto. “As amigas: a invisibilidade lésbica nas artes visuais”. In: Sandra Fávero et al (orgs). Articulações poéticas e escritas de si: escritas fora do armário. Santa Maria: Editora PPGART, 2021.
 

2021

Debora Pazetto. “O texto acadêmico como espaço performático”. In: Raquel Stolf et al (orgs). Ensaios de travessia. Belo Horizonte: Editora Relicário, 2021.  
 

2020

Debora Pazetto, Rachel Cecília de Oliveira. “... Não se segue que tudo é arte”. In. Arthur Danto. O que a arte é. Tradução de Debora Pazetto e Rachel Cecília de Oliveira. Belo Horizonte: Relicário Edições, 2020.
 
Disponível para compra: https://www.relicarioedicoes.com/livros/o-que-e-a-arte/

2018

Debora Pazetto. “Estátuas de Dédalo: um ensaio sobre arte, androides e ilusão”. In: Ulisses Vaccari (org). Arte e estética. Marília : Oficina Universitária; São Paulo : Cultura Acadêmica, 2018.
 

2018

Debora Pazetto. “A arte de borrar as fronteiras: como Haraway e Anzaldúa ajudam a pensar a atualidade brasileira”. In: Aline Natureza e Kamilla Nunes (orgs). Escovar a história a contrapelo. Desterro (Florianópolis): Cultura e Barbárie, 2018.
 

2016

Debora Pazetto. “Das sepulturas aos museus: o sublime na morte e na arte”. In: Verlaine Freitas et al (orgs). O trágico, o sublime e a melancolia. Volume 1. Belo Horizonte: Editora Relicário, 2016. 

Disponível para compra: https://www.relicarioedicoes.com/livros/o-tragico-o-sublime-e-a-melancolia-volume-1/

 

2014

Debora Pazetto. O papel da arte na filosofia de Vilém Flusser. In: Alice Serra, Rodrigo Duarte e Romero Freitas (orgs). Imagem, imaginação, fantasia: 20 anos sem Vilém Flusser. Belo Horizonte: Editora Relicário, 2014. 

Disponível para compra: https://www.relicarioedicoes.com/livros/imagem-imaginacao-fantasia-20-anos-sem-vilem-flusser
 
livros como citar

livros organizados

2024

Debora Pazetto, Marta Martins, Sandra Favero, Silvana Macedo, Raquel Stolf. Emaranhadas: corpo, palavra, paisagem, escuta. Belo Horizonte: Edições Mariposa, 2024.

2021

Debora Pazetto, Marta Martins, Rosana Bortolin, Sandra Correia Favero, Silvana Macêdo (orgs). Articulações Poéticas e Escritas de si - coleção. Volumes 1 / 2 / 3 / 4 . Editora do PPGART/ UFSM, Santa Maria, 2021.

2021

Debora Pazetto, Marta Martins, Sandra Fávero, Silvana Macedo, Raquel Stolf. Ensaios de travessia. Belo Horizonte: Editora Relicário, 2021. 

2020

Arthur Danto. O que a arte é. Prefácio e tradução por Debora Pazetto e Rachel Cecília de Oliveira. Belo Horizonte: Relicário Edições, 2020.
 

Disponível para compra: https://www.relicarioedicoes.com/livros/o-que-e-a-arte/

2018

Debora Pazetto, Georgia Cecchinato, Rachel Costa. Os fins da arte. Belo Horizonte: Editora Relicário, 2018. 
 

Disponível para compra: https://www.relicarioedicoes.com/livros/os-fins-da-arte/

2016

Verlaine Freitas, Rachel Costa e Debora Pazetto. O trágico, o sublime e a melancolia. Volume 1 / 2. Belo Horizonte: Editora Relicário, 2016. 
 
Disponível para compra: https://www.relicarioedicoes.com/livros/o-tragico-o-sublime-e-a-melancolia-volume-1/

https://www.relicarioedicoes.com/livros/o-tragico-o-sublime-e-a-melancolia-volume-2/

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